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O Secretário de Segurança Pública de São Paulo e pré-candidato ao Senado em 2026, deputado Guilherme Derrite (PP), afirmou que a prisão perpétua é um tema que deve ser discutido no Brasil, embora se posicione contra a pena de morte por suas convicções religiosas.

Durante entrevista ao WW, ele destacou que a impunidade e a reincidência são os principais problemas da segurança pública no país.

Para ilustrar sua posição, Derrite citou o caso de Suedna, conhecida como “maninha do crime”, uma das mandantes da morte do ciclista Vitor Medrado. Ela foi condenada a dez anos e nove meses de reclusão em 2022, mas já em 2024 estava em Paraisópolis envolvida em novos crimes.

“Se o nosso país fosse um país sério, ali ela estaria presa até 2032. Só que 2 anos depois, em 2024, ela estava na Paraisópolis, sendo a grande fomentadora desses assaltos”, afirmou o secretário.

Divergências ideológicas na segurança pública

Derrite apontou diferenças fundamentais entre as visões de mundo na área da segurança pública. Segundo ele, a esquerda tende a ver criminosos como “vítimas da sociedade”, citando declarações recentes sobre jovens que cometem crimes.

“Então, o que existe hoje na esquerda é uma dificuldade de tratar o tempo, porque a visão de mundo deles sempre foi essa, de que bandido é coitadinho e vítima da sociedade. Nós defendemos uma punição adequada”, afirmou o secretário.

Ele também mencionou uma proposta de desencarceramento em massa que teria sido defendida anteriormente. Para ele, a segurança pública deveria ser a pauta menos partidária possível, já que a criminalidade afeta todos os cidadãos independentemente de posição política.

Derrite ressaltou que o criminoso não pergunta em quem a vítima votou antes de cometer um delito, defendendo que a discussão sobre segurança pública precisa ser pautada por critérios técnicos e não ideológicos.



Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/prisao-perpetua-deve-ser-discutida-diz-derrite-ao-ww/

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