A deputada republicana da Geórgia, Marjorie Taylor Greene, ex-aliada do presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, nesta sexta-feira (21), que renunciará ao cargo em janeiro.
O anúncio de Greene acontece dias após seu desentendimento público com o líder americano.
“A lealdade deve ser uma via de mão dupla”, publicou a deputada nas redes sociais.
Há apenas uma semana, o líder republicano retirou seu apoio a antiga aliada, por meio de uma publicação no Truth Social.
A situação culminou em uma troca de farpas acirrada, com a controvérsia em torno de Epstein voltando a ocupar o centro das atenções em Washington.
A renúncia de Greene reduzirá a maioria republicana na Câmara para 218 membros, contra 213 dos democratas. Os republicanos detêm uma maioria de 53 a 47 no Senado.
Defensora ferrenha de Trump e do movimento MAGA há muito tempo, Greene adotou, nas últimas semanas, posições contrárias à Casa Branca e a alguns de seus colegas republicanos, o que levou o presidente americano a retirar seu apoio a ela.
Ela citou como causa da ruptura sua defesa da divulgação dos arquivos do governo sobre o criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein.
Greene também se tornou, este ano, a primeira parlamentar republicana a classificar o ataque de Israel, aliado dos EUA, à Faixa de Gaza como “genocídio“.
