O esquema de segurança na Praça dos Três Poderes será aumentado para os dois últimos dias de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus, nesta quinta-feira (11) e na sexta-feira (12), no STF (Supremo Tribunal Federal).
A medida já era estudada pelas forças de segurança do Distrito Federal, conforme antecipou a CNN, mas as ocorrências recentes deram mais combustível para a definição.
Nesta semana, decisiva no julgamento no STF com apresentação dos votos dos ministros, um homem colocou fogo em 26 banheiros químicos na Esplanada dos Ministérios. Durante a noite de segunda-feira (8) e na manhã de terça-feira (9) em locais diferentes. Os banheiros eram do 7 de Setembro que ainda não haviam sido retirados.
Ele foi encontrado graças a câmeras de segurança do MGI (Ministério de Gestão e Inovação).
Também esta semana houve três tentativas registradas de invasão ao Palácio do Planalto. Uma na noite de segunda-feira e duas na madrugada desta quarta-feira (10), pelo mesmo homem, em horários diferentes. Na segunda tentativa, ele foi atingido por bala de borracha pelos seguranças e levado à PF (Polícia Federal).
Investigadores dizem que o homem já tentou invadir o Congresso Nacional anteriormente.
Na semana passada, cerca de 100 policiais do DF faziam o policiamento na Praça dos Três Poderes. Sem contar os escondidos em pontos estratégicos na parte de trás do STF com a cavalaria da PM.
Após as ocorrências, o efetivo será aumentado em outros pontos e perímetros específicos já a partir da manhã desta quinta-feira, apurou a CNN.
A cúpula da segurança do DF avalia que os casos não têm relação concreta com o julgamento de Bolsonaro e aliados do ex-governo, mas nos bastidores dizem que não há como descartar qualquer possibilidade e preferem agir de forma preventiva.