Japão “vence guerra contra os disquetes” e elimina burocracia

Itens de luxo entre as décadas de 80 e 90, os disquetes já foram extintos em boa parte do mundo, exceto no Japão. Na verdade, após anunciar medidas que visavam o fim desse formato de armazenamento em janeiro, o Ministro de Tecnologias do Japão, Taro Kono, revelou nos últimos dias que o país “venceu a guerra contra os disquetes”.

Ainda presos ao passado, o Japão usava o clássico disquete como método de salvamento de informações bem importantes no governo. Para se ter ideia, mais de 1.900 procedimentos e divisões governamentais estipulavam que seus dados deveriam ser submetidos por essa antiga tecnologia.

Contudo, apenas um braço do governo ainda requer obrigatoriamente o salvamento de dados com o disquete. Trata-se de uma etapa ambiental a respeito de reciclagem de veículos, mas, em geral, o país asiático está livre das amarras do passado e pode seguir em direção ao futuro com a modernização de sua estrutura.


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Muito popular, Taro Kono usa essa ideia para emplacar uma reforma tecnológica em partes arcaicas do Japão. O ministro foi responsável por projetos que almejam modernizar o país e luta para acabar com aparelhos bem rudimentares, como as máquinas de fax e discos ópticos.

Ainda que nostálgicos, os disquetes têm espaço para apenas 1,44 MB de dados (Imagem: Brett Jordan/Unplash)

Já substituídos por soluções em nuvem ou pen drives, os disquetes desempenharam seu papel com primor no passado. Inclusive, por falar também em discos ópticos, a Sony anunciou que encerrou sua produção de CDs e DVDs virgens.

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