O museu do Louvre, em Paris, reabriu nesta quarta-feira (22), poucos dias após ladrões roubarem joias históricas avaliada em cerca de US$ 102 milhões (aproximadamente R$ 550 milhões).
Imagens ao vivo da Reuters TV mostraram visitantes atravessando os portões de entrada do museu pela primeira vez desde o assalto, que virou manchete no mundo todo.
Roubo das joias
No último domingo (19), o Museu do Louvre foi alvo de uma audaciosa ação criminosa neste domingo (19) que resultou no roubo de joias avaliadas em US$ 102 milhões.
Os ladrões agiram em apenas sete minutos, violando a Galeria de Apolo e suas vitrines que abrigavam importantes peças da realeza francesa.
A Galeria de Apolo é conhecida por abrigar a coleção real de vasos de pedra dura do rei Luís 14, esculpidos em minerais preciosos como jade, ametista e lápis-lazúli, assim como as Joias da Coroa Francesa.
Entre os maiores tesouros expostos na Galeria de Apolo estiveram o espinélio “Côte de Bretagne”, que pertenceu a Ana da Bretanha e é considerado a gema mais antiga da coleção, sobrevivendo a séculos de roubos e dispersões; os lendários diamantes Regent, Sancy e Hortensia, que já brilharam em coroas e trajes reais; e os conjuntos de esmeraldas e diamantes do século 19, que pertenceram à imperatriz Maria Luísa.
A Galeria é parte do Museu do Louvre desde o fim do século 18. Ela foi projetada originalmente na década de 1660 e concluída sob a direção do arquiteto Félix Duban no século 19. A sala é ainda considerada Patrimônio Nacional e Mundial. Desde 1887, abrigou a prestigiada coleção de Joias da Coroa Francesa, que reúne algumas das gemas mais célebres do mundo.
O espaço passou por um processo de restauração em 2019, recuperando molduras douradas e vitrais.
Entre os itens roubados, destaca-se a tiara de diamantes e pérolas da Imperatriz Eugênia, adquirida pelo Louvre há alguns anos após a dispersão da coleção Turnum Taxis. Também foram levados diamantes históricos como o Regen, um dos mais célebres do mundo, e o Hortensia, além de um conjunto de diamantes e safiras que pertenceram à Dona Amélia e à Condessa de Paris.
Este não foi o primeiro incidente desta natureza no Louvre. O museu já enfrentou outros episódios de furto ao longo de sua história, incluindo o famoso roubo da Mona Lisa em 1911, que foi posteriormente recuperada
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/museu-do-louvre-e-reaberto-tres-dias-apos-roubo-de-joias/