Moradores de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense foram às ruas, nesta terça-feira (11), para tentar localizar Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, suspeita de contratar a morte de uma mulher no início de novembro. A vítima, Laís de Oliveira Gomes, foi morta com um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho da filha de 2 anos. O crime aconteceu no bairro de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Segundo as investigações da DHC (Delegacia de Homicídios da Capital), Gabrielle teria planejado matar a jovem Laís, com o objetivo de obter a guarda exclusiva da criança, enteada dela. Gabrielle teve um pedido de prisão temporária expedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O crime aconteceu no dia 4 de novembro, mas com o andamento da investigação e com o surgimento de novos detalhes, o população se mostrou revoltada e disposta a ajudar nas buscas.
Nesta terça-feira (11), o Disque Denúncia divulgou um cartaz com o rosto de Gabrielle para auxiliar nas investigações.
De acordo com a Polícia Civil, Gabrielle Cristine pagou R$ 20 mil reais para que dois homens, Erick Santos Maria Lasnor, de 30 anos e Davi de Souza Malto, de 24, executassem o crime. Esses homens aparecem em imagens gravadas por câmeras de segurança. Os dois foram presos e, segundo a polícia, confessaram o crime.
O delegado responsável pela investigação disse que Gabrielle Cristine chegou a prestar depoimento no início das investigações, mas foi liberada. No entanto, o celular dela ficou apreendido na delegacia pois os policiais desconfiaram de algumas informações prestadas e do comportamento dela durante o depoimento.
Ainda segundo informações, após declarações de um parente da vítima sobre suspeitar também de Gabrielle, a polícia cruzou dados e informações e ela passou a ser a principal investigada.
De acordo com a DHC, as diligências continuam para localizar Gabrielle Rosário e concluir o inquérito. A Polícia Civil mantém as investigações para reunir mais elementos sobre a motivação e a participação de cada suspeito no caso.
