O presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos realizaram um novo ataque nesta segunda-feira (15) contra um barco de “narcoterroristas confirmados da Venezuela” que estaria transportando drogas.
Segundo o republicano, três pessoas morreram. Ele também destacou que a ofensiva aconteceu quando a embarcação já estava em águas internacionais, mas que o destino era os Estados Unidos. Ele não deu mais detalhes ou provas sobre essa alegação.
“Esses cartéis de narcotráfico extremamente violentos REPRESENTAM UMA AMEAÇA à Segurança Nacional, à Política Externa e aos interesses vitais dos EUA”, comentou Trump em uma publicação na Truth Social.
O presidente americano também compartilhou um vídeo que mostra o momento do ataque.
Veja o momento do ataque:
Ainda na publicação, Trump destacou que nenhum integrante das Forças Armadas dos EUA foi ferido na operação e enviou um alerta: “Se você está transportando drogas que podem matar americanos, estamos caçando você!”
“As atividades ilícitas desses cartéis têm causado consequências devastadoras nas comunidades americanas há décadas, matando milhões de cidadãos americanos. Não mais”, finalizou.
Primeiro ataque deixou 11 mortes
Os Estados Unidos realizaram um primeiro ataque contra um barco que estaria transportando drogas no Caribe no dia 3 de setembro. A operação deixou 11 mortos, segundo autoridades americanas.
Em um primeiro momento, autoridades venezuelanas disseram que o vídeo da ofensiva divulgado por Trump poderia ter sido feito por inteligência artificial. Depois, negaram que as pessoas na embarcação seriam traficantes ou integrantes de uma gangue chamada Tren de Aragua.
Marco Rubio, secretário de Estado americano, afirmou nesta segunda que os EUA têm “100% de fidelidade e certeza” de que esse barco estava indo para os Estados Unidos e que estava envolvido no tráfico de drogas.
Tensão entre Venezuela e Estados Unidos
O ataque desta segunda é um novo capítulo na tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela, que começou a crescer com o envio de militares americanos para o Caribe.
Como resposta, aviões militares da Venezuela sobrevoaram navios dos Estados Unidos em águas internacionais na região do Caribe.
O Departamento de Defesa americano rechaçou a medida e disse que ela é “altamente provocativa” e que “interferir nas operações anti-narcóticos e antiterrorismo realizadas pelas forças armadas dos EUA”
A Venezuela também passou a treinar milicianos contra as ameaças dos EUA.