Zema compara prisão de Bolsonaro a presos comuns: “Foi tudo muito ágil”


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta segunda-feira (24) que a situação da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se comparada a de presos comuns, “foi muito ágil”.

Bolsonaro foi preso no último sábado (22), após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), por violação de sua tornozeleira eletrônica. Ele confessou que utilizou um ferro de solda para tentar abrir o equipamento de monitoramento.

“Eu até já havia levado uma proposta ao ministro [Ricardo] Lewandowski, ano passado, em março, eu e todos os governadores do Sul e do Sudeste, referente a tornozeleira eletrônica. Porque hoje, quando um detento está usando tornozeleira eletrônica e rompe, ele precisa de um mandado de prisão, que muitas vezes leva meses para ser expedido”, disse Zema durante evento em São Paulo.

“E me parece que nesse caso foi muito mais rápido, mais um sinal de que há perseguição política. Se um assassino rompe sua tornozeleira, ele vai ficar meses até ter esse mandado. E nesses últimos dias, o que nós vimos, é que foi tudo muito ágil”, prosseguiu o governador mineiro.

No último domingo (23), durante audiência de custódia, o ex-presidente afirmou explicou que teve uma “certa paranoia” entre sexta-feira (21) e sábado.

Isso teria acontecido em razão de medicamentos que têm tomado, receitados por médicos diferentes, e que interagiram de forma inadequada. O ex-chefe do Executivo ainda disse que tem sono “picado” e não dorme direito.

Em sua fala, alegou que esses fatores o levaram, por volta da meia-noite, a mexer na tornozeleira com um ferro de solda, porque tem curso de operação desse tipo de equipamento.

Depois, citou que “caindo na razão” cessou o uso da solda, ocasião em que comunicou os agentes penitenciários que acompanham sua custódia.



Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/zema-compara-prisao-de-bolsonaro-a-presos-comuns-foi-tudo-muito-agil/

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